Microscópio - História e Tipos:
Em 1590, o holandês Hans Janssen e o seu filho, Zacharias, planejaram o primeiro microscópio. Era composto por uma objectiva de lente convexa e uma lente (de luneta) côncava, conforme relatou Galileu Galilei em 1609.
Outro holandês, Anton van Leeuwenhoek (1632-1723) que trabalhava numa loja de tecidos e, nas horas vagas, fazia experiências com vidro moído para produzir lentes. Assim o microscópio foi utilizado pela primeira vez para observar seres vivos no século XV. Em suas análises, ele observou, entre outros organismos, seres em forma de pequenos bastonetes. Foi assim que descobriu as bactérias. Em grego, a palavra bakteria significa “bastão pequeno”, daí o nome desses seres microscópicos.
O inglês Robert Hooke (1635-1703) fez aprimoramentos ao microscópio de Leeuwenhoek, acrescentando mais uma lente, e com ele observou diferentes materiais, entre eles, pedaços de cortiça. Hooke percebeu que a cortiça era formada por inúmeros compartimentos vazios, como se fossem buracos, que ele chamou de células (do latim cella = cômodo fechado).
Ao longo do tempo, os microscópios evoluíram muito, possibilitando a observação de estruturas e seres vivos cada vez menores.
Os microscópios são instrumentos que apresentam um sistema de lentes e de iluminação. Eles são excelentes ferramentas para pesquisa, porque ampliam as imagens e permitem enxergar e estudar estruturas extremamente pequenas.
Microscópio Óptico:
Partes:
1. Lente ocular é constituída por duas lentes que ampliam a imagem formada pelas objetivas e ajusta possíveis deficiências ópticas.
2. Tubo ou canhão serve de suporte para as lentes oculares.
3. Revólver ou Tambor utensílio giratório que tem como função portar as lentes objetivas.
4. Objetivas são um sistema de lentes com diferentes aumentos e seu número varia de acordo com o microscópio.
5. Braço ou coluna está fixado à base e serve de estruturação para o restante do aparelho de microscopia.
6. Platina ou mesa serve como apoio para o material a ser observado, possui uma passagem de vidro por onde os raios de luz atravessam e também é dotada de parafusos dentados permitindo o deslocamento do material pela mesma.
7. Condensador e diafragma são responsáveis pela uniformidade da iluminação e redução ou ampliação da região a ser iluminada.
8. Lâmpada embutida é a fonte de luz do sistema.
9. Pé ou base trata-se do apoio e do ponto de fixação do microscópio.
10. Parafuso macrométrico é um objeto passível de rotação e permite a movimentação vertical da mesa.
11. Parafuso micrométrico por sua vez é responsável pelos movimentos verticais e sutis da mesa, permitindo aperfeiçoar a focagem.
12. Charriot é responsável pela movimentação lateral da lâmina em observação, sendo possível analisá-la de forma totalitária.
Em 1590, o holandês Hans Janssen e o seu filho, Zacharias, planejaram o primeiro microscópio. Era composto por uma objectiva de lente convexa e uma lente (de luneta) côncava, conforme relatou Galileu Galilei em 1609.
Outro holandês, Anton van Leeuwenhoek (1632-1723) que trabalhava numa loja de tecidos e, nas horas vagas, fazia experiências com vidro moído para produzir lentes. Assim o microscópio foi utilizado pela primeira vez para observar seres vivos no século XV. Em suas análises, ele observou, entre outros organismos, seres em forma de pequenos bastonetes. Foi assim que descobriu as bactérias. Em grego, a palavra bakteria significa “bastão pequeno”, daí o nome desses seres microscópicos.
O inglês Robert Hooke (1635-1703) fez aprimoramentos ao microscópio de Leeuwenhoek, acrescentando mais uma lente, e com ele observou diferentes materiais, entre eles, pedaços de cortiça. Hooke percebeu que a cortiça era formada por inúmeros compartimentos vazios, como se fossem buracos, que ele chamou de células (do latim cella = cômodo fechado).
Ao longo do tempo, os microscópios evoluíram muito, possibilitando a observação de estruturas e seres vivos cada vez menores.
Os microscópios são instrumentos que apresentam um sistema de lentes e de iluminação. Eles são excelentes ferramentas para pesquisa, porque ampliam as imagens e permitem enxergar e estudar estruturas extremamente pequenas.
- Microscópios ópticos podem produzir imagens com aumentos de 20 a 1500 vezes, dependendo das lentes. As fotografias que são resultado de imagens produzidas por esses microscópios recebem o nome de fotomicrografia.
- Microscópios eletrônicos podem produzir imagens com aumentos de 5 mil a 400 mil vezes. As fotografias que são imagens produzidas por esse tipo de microscópio recebem o nome de eletromicrografia.
Microscópio Óptico:
Partes:
1. Lente ocular é constituída por duas lentes que ampliam a imagem formada pelas objetivas e ajusta possíveis deficiências ópticas.
2. Tubo ou canhão serve de suporte para as lentes oculares.
3. Revólver ou Tambor utensílio giratório que tem como função portar as lentes objetivas.
4. Objetivas são um sistema de lentes com diferentes aumentos e seu número varia de acordo com o microscópio.
5. Braço ou coluna está fixado à base e serve de estruturação para o restante do aparelho de microscopia.
6. Platina ou mesa serve como apoio para o material a ser observado, possui uma passagem de vidro por onde os raios de luz atravessam e também é dotada de parafusos dentados permitindo o deslocamento do material pela mesma.
7. Condensador e diafragma são responsáveis pela uniformidade da iluminação e redução ou ampliação da região a ser iluminada.
8. Lâmpada embutida é a fonte de luz do sistema.
9. Pé ou base trata-se do apoio e do ponto de fixação do microscópio.
10. Parafuso macrométrico é um objeto passível de rotação e permite a movimentação vertical da mesa.
11. Parafuso micrométrico por sua vez é responsável pelos movimentos verticais e sutis da mesa, permitindo aperfeiçoar a focagem.
12. Charriot é responsável pela movimentação lateral da lâmina em observação, sendo possível analisá-la de forma totalitária.
Microscópio eletrônico:
É um microscópio com potencial de aumento muito superior ao óptico. Foi inventado em 1931 pelo físico alemão Ernst Ruska e vem sendo aperfeiçoado desde então.
Tipos:
É um microscópio com potencial de aumento muito superior ao óptico. Foi inventado em 1931 pelo físico alemão Ernst Ruska e vem sendo aperfeiçoado desde então.
Tipos:
- De transmissão - usado para a observação de cortes ultrafinos;
- De varredura (ou M.E.V.) - capaz de produzir imagens de alta ampliação para a observação de superfícies;
- De tunelamento (ou M.E.V.T.) - para visualização de átomos.
A diferença básica entre o microscópio óptico e o eletrônico é que o eletrônico não é utilizada a luz, mas sim feixes de elétrons. No microscópio eletrônico não há lentes de cristal e sim bobinas, chamadas de lentes eletromagnéticas. O objetivo do sistema de lentes do MEV (Microscópio eletrônico de varredura), situado logo abaixo do canhão de elétrons, é coco (de ~10-50 μm no caso das fontes termoiônicas) para um tamanho final de 1 nm - 1 μm ao atingir a amostra. Isto representa uma demagnificação da ordem de 500 000 vezes e possibilita que a amostra seja varrida por um feixe muito fino de elétrons.