A Educação Ambiental surge como parte dos movimentos sociais, estudantis, das pesquisas e descobertas de ecologistas, de movimentos da história recente em que as utopias e as energias destes grupos visavam uma mudança social, na qual se questionava a ordem vigente tanto na Europa como nos Estados Unidos, chegando ao Brasil. Emergindo nos anos 60, como a contracultura e a chamada ‘nova esquerda’, tendo como marco inicial as manifestações estudantis de maio de 1968 na França. Segue nos anos 70, num momento histórico onde as minorias, forças étnicas, surgem reivindicando novos direitos e reconhecimento de visões, estilos de vida e identidades diferentes. Movimentos que compartilhavam o slogan: ‘é proibido proibir’, num sentimento conjunto de que tudo era possível (CARVALHO, 2008).
As ações humanas, neste caso, às práticas ambientais pode-se dar de forma coletiva, através da ação humana conjunta, que conforme Hannah Arendt (citada por CARVALHO E SAMPAIO, 2006) tais ações coletivas são geradoras de grandes revoluções. Sendo o movimento ambientalista surgido nos Estados Unidos da América (EUA) em 1960, marco de referência da sociedade organizada preocupada com os impactos ambientais da ação humana na natureza.
Pois pouco tempo antes em 1952 o ar densamente poluído de Londres, conhecido como smog (smoke+fog) provocou a morte de 1.600 pessoas desencadeando o processo de conscientização a respeito da qualidade ambiental. Este evento foi considerado uma grande catástrofe ambiental, sintoma da inadequação do estilo de vida humano.
O livro da bióloga e escritora americana Rachel Carson em 1962, Silent Spring (Primavera Silenciosa) reunia uma série de desgraças ambientais que estavam ocorrendo em várias partes do mundo, tornou-se um clássico na história do movimento ambientalista (DIAS, 2004).
A tecnologia da época já conseguia prever os impactos da ação humana na natureza e na saúde humana e lança o horizonte para que todos pudessem traçar planos e metas em níveis mundiais, com ações locais, para que se possa mitigar tais impactos.
Sendo que assim surgiu em 1970, a expressão Environmental Education (Educação Ambiental) nos EUA, onde também o prefixo “eco” é introduzido na língua inglesa. Mesmo ano que surgiu no Brasil, a primeira organização social destinada à preservação ambiental: a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN), no Rio Grande do Sul, sendo José Lutzenberger, um de seus fundadores (DIAS, 2004).
Além dos movimentos sociais, estudiosos, especialistas também se reúnem, para tratar desta questão. Sendo que em 1968 formou-se o Clube de Roma, composto por trinta especialistas de várias áreas que passaram a discutir a crise atual e o futuro da humanidade, lançando em 1972 o relatório The limits of growth (Os limites do crescimento) onde estabeleceram que os modelos globais de consumo levariam a humanidade a um limite de crescimento, ou seja, ao colapso (DIAS, 2004).
A Organização das Nações Unidas (ONU), organização mundial composta por membros de diversos países do mundo, tem importante papel para juntar esforços referentes aos diversos aspectos sociais, econômicos e ambientais de todos os países, possuindo vários órgãos complementares, que realizaram diversas conferências.
Tais conferências mundiais foram imprescindíveis para o status que a EA tem na atualidade. Pois se percebe os esforços para que a EA seja o ponto de partida para uma revolução ambiental. Em 1973, no Brasil, foi criada aSecretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), primeiro organismo de ação nacional orientando para a gestão integrada do ambiente (DIAS, 2004).
No ano de 1981 tivemos a primeira regulamentação em termos ambientais no país, a Política Nacional de Meio Ambiente a qual define no seu artigo 2º, inciso X: “educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente”.
Sendo somente em 1999 instituída após várias decisões, a Política Nacional de Educação Ambiental no Brasil.
As ações humanas, neste caso, às práticas ambientais pode-se dar de forma coletiva, através da ação humana conjunta, que conforme Hannah Arendt (citada por CARVALHO E SAMPAIO, 2006) tais ações coletivas são geradoras de grandes revoluções. Sendo o movimento ambientalista surgido nos Estados Unidos da América (EUA) em 1960, marco de referência da sociedade organizada preocupada com os impactos ambientais da ação humana na natureza.
Pois pouco tempo antes em 1952 o ar densamente poluído de Londres, conhecido como smog (smoke+fog) provocou a morte de 1.600 pessoas desencadeando o processo de conscientização a respeito da qualidade ambiental. Este evento foi considerado uma grande catástrofe ambiental, sintoma da inadequação do estilo de vida humano.
O livro da bióloga e escritora americana Rachel Carson em 1962, Silent Spring (Primavera Silenciosa) reunia uma série de desgraças ambientais que estavam ocorrendo em várias partes do mundo, tornou-se um clássico na história do movimento ambientalista (DIAS, 2004).
A tecnologia da época já conseguia prever os impactos da ação humana na natureza e na saúde humana e lança o horizonte para que todos pudessem traçar planos e metas em níveis mundiais, com ações locais, para que se possa mitigar tais impactos.
Sendo que assim surgiu em 1970, a expressão Environmental Education (Educação Ambiental) nos EUA, onde também o prefixo “eco” é introduzido na língua inglesa. Mesmo ano que surgiu no Brasil, a primeira organização social destinada à preservação ambiental: a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN), no Rio Grande do Sul, sendo José Lutzenberger, um de seus fundadores (DIAS, 2004).
Além dos movimentos sociais, estudiosos, especialistas também se reúnem, para tratar desta questão. Sendo que em 1968 formou-se o Clube de Roma, composto por trinta especialistas de várias áreas que passaram a discutir a crise atual e o futuro da humanidade, lançando em 1972 o relatório The limits of growth (Os limites do crescimento) onde estabeleceram que os modelos globais de consumo levariam a humanidade a um limite de crescimento, ou seja, ao colapso (DIAS, 2004).
A Organização das Nações Unidas (ONU), organização mundial composta por membros de diversos países do mundo, tem importante papel para juntar esforços referentes aos diversos aspectos sociais, econômicos e ambientais de todos os países, possuindo vários órgãos complementares, que realizaram diversas conferências.
Tais conferências mundiais foram imprescindíveis para o status que a EA tem na atualidade. Pois se percebe os esforços para que a EA seja o ponto de partida para uma revolução ambiental. Em 1973, no Brasil, foi criada aSecretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), primeiro organismo de ação nacional orientando para a gestão integrada do ambiente (DIAS, 2004).
No ano de 1981 tivemos a primeira regulamentação em termos ambientais no país, a Política Nacional de Meio Ambiente a qual define no seu artigo 2º, inciso X: “educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente”.
Sendo somente em 1999 instituída após várias decisões, a Política Nacional de Educação Ambiental no Brasil.