Desde os tempos de Aristóteles e posteriormente de Lineu até ameados do século XX, costumava-se classificar os seres vivos em dois reinos: o Reino Plantae (Reino Vegetal ou reino das plantas) e o Reino Animalia (Reino Animal).
No reino das plantas estavam incluídos todos os organismos autótrofos fotossintetizantes, fossem eles procariontes ou eucariontes, e também as bactérias não-fotossintetizantes e os fungos, considerados plantas aclorofiladas.
No reino dos animais estavam incluídos os organismos heterótrofos, que em geral se deslocam no meio, capturam e ingerem alimentos. Esse grupo incluía os protozoários, que eram chamados animais unicelulares, e os metazoários, ou animais multicelulares.
Com os avanços da Biologia, surgiram novas propostas de classificação.
Em 1938 e depois em 1956, Hebert Copeland (1902-1968) propôs um sistema de classificação dos seres vivos em quatro reinos:
Monera- procariontes, como é o caso das bactérias.
Protoctista- incluindo os unicelulares eucariontes heterótrofos, representados pelas algas unicelulares e os multicelulares sem tecidos verdadeiros, como as algas multicelulares e os fungos.
Metaphyta- plantas.
Metazoa- animais.
Em 1959 e depois em 1969, numa versão mais completa e comentada, Robert H. Whittaker (1924-1980) apresentou uma nova proposta de classificação dos seres vivos em cinco reino, modificando o sistema de Copeland. Segundo Whittaker, os reinos dos seres vivos são:
Monera- procariontes, representados pelas bactérias e cianobactérias.
Protista- unicelulares eucariontes, incluindo nesse grupo os protozoários, que são heterótrofos e as algas unicelulares, que são autótrofas.
Fungi- fungos, unicelulares ou multicelulares heterótrofos, que se alimentam por absorção de nutrientes do meio.
Plantae- multicelulares autótrofos que realizam fotossíntese, incluindo nesse grupo as algas multicelulares e as plantas terrestres.
Animalia- multicelulares heterótrofos que se alimentam por ingestão, incluindo todos os animais.
No reino das plantas estavam incluídos todos os organismos autótrofos fotossintetizantes, fossem eles procariontes ou eucariontes, e também as bactérias não-fotossintetizantes e os fungos, considerados plantas aclorofiladas.
No reino dos animais estavam incluídos os organismos heterótrofos, que em geral se deslocam no meio, capturam e ingerem alimentos. Esse grupo incluía os protozoários, que eram chamados animais unicelulares, e os metazoários, ou animais multicelulares.
Com os avanços da Biologia, surgiram novas propostas de classificação.
Em 1938 e depois em 1956, Hebert Copeland (1902-1968) propôs um sistema de classificação dos seres vivos em quatro reinos:
Monera- procariontes, como é o caso das bactérias.
Protoctista- incluindo os unicelulares eucariontes heterótrofos, representados pelas algas unicelulares e os multicelulares sem tecidos verdadeiros, como as algas multicelulares e os fungos.
Metaphyta- plantas.
Metazoa- animais.
Em 1959 e depois em 1969, numa versão mais completa e comentada, Robert H. Whittaker (1924-1980) apresentou uma nova proposta de classificação dos seres vivos em cinco reino, modificando o sistema de Copeland. Segundo Whittaker, os reinos dos seres vivos são:
Monera- procariontes, representados pelas bactérias e cianobactérias.
Protista- unicelulares eucariontes, incluindo nesse grupo os protozoários, que são heterótrofos e as algas unicelulares, que são autótrofas.
Fungi- fungos, unicelulares ou multicelulares heterótrofos, que se alimentam por absorção de nutrientes do meio.
Plantae- multicelulares autótrofos que realizam fotossíntese, incluindo nesse grupo as algas multicelulares e as plantas terrestres.
Animalia- multicelulares heterótrofos que se alimentam por ingestão, incluindo todos os animais.
Em 1982, Lynn Margulis e Karlene Schwartz publicaram um livro no qual modificam o sistema de cinco reinos de Whittaker basicamente considerando, além dos unicelulares eucariontes, as algas multicelulares e os fungos portadores de flagelos como pertencentes ao Reino Protoctista.
Em 1990, o microbiologista Carl. R. Woese propôs uma nova classificação dos seres vivos com base na análise do RNAr, um tipo de RNA presente em todos os seres vivos e, portanto, bastante útil como base de comparação.
Nessa proporção, os seres vivos são classificados em três grupos ou domínios, uma categoria taxonômica criada por Woese e que é superior a reino. Esses domínio são Archea, Bacteria e Eucarya.
Segundo essa proposta, os procariontes são muito diferentes entre si e formam dois domínios distintos. Por outro lado, todos os eucariontes são muito semelhantes entre si e formam um domínio único. Além disso, os Archea estão intimamente relacionados aos eucariontes do que às bactérias e provavelmente deram origem aos eucariontes. Estes estão representados pelos reinos dos fungos, plantas, animais e vários outros reinos independentes, que são tratados no sistema de Whittaker no Reino Protista, e no de Margulis e Schwartz no Reino Protoctista.
Assim, na proposta de Woese e em outras mais recentes, os Reinos Monera e Protista não existem, pois não são monofiléticos. Já os Reinos Fungi, Plantae e Animalia são monofiléticos. Nesses casos, empregam-se os termos Monera e Protista como coletivos sem valor taxonômico.
A definição do Reino Fungi também difere entre os cientistas alguns consideram nesse reino formas que possuem flagelos em seus clicos de vida (chamados fungos flagelados), enquanto outros consideram esses organismos num reino distinto ou no Reino Protista.
Em 1990, o microbiologista Carl. R. Woese propôs uma nova classificação dos seres vivos com base na análise do RNAr, um tipo de RNA presente em todos os seres vivos e, portanto, bastante útil como base de comparação.
Nessa proporção, os seres vivos são classificados em três grupos ou domínios, uma categoria taxonômica criada por Woese e que é superior a reino. Esses domínio são Archea, Bacteria e Eucarya.
Segundo essa proposta, os procariontes são muito diferentes entre si e formam dois domínios distintos. Por outro lado, todos os eucariontes são muito semelhantes entre si e formam um domínio único. Além disso, os Archea estão intimamente relacionados aos eucariontes do que às bactérias e provavelmente deram origem aos eucariontes. Estes estão representados pelos reinos dos fungos, plantas, animais e vários outros reinos independentes, que são tratados no sistema de Whittaker no Reino Protista, e no de Margulis e Schwartz no Reino Protoctista.
Assim, na proposta de Woese e em outras mais recentes, os Reinos Monera e Protista não existem, pois não são monofiléticos. Já os Reinos Fungi, Plantae e Animalia são monofiléticos. Nesses casos, empregam-se os termos Monera e Protista como coletivos sem valor taxonômico.
A definição do Reino Fungi também difere entre os cientistas alguns consideram nesse reino formas que possuem flagelos em seus clicos de vida (chamados fungos flagelados), enquanto outros consideram esses organismos num reino distinto ou no Reino Protista.
Levando em conta o atual status da classificação dos seres vivos, em que ainda há pouco consenso sobre as definições dos reinos, vamos adotar por simplificação a classificação em cinco reinos, assim definidos:
Monera- todos os procariontes, divididos em dois sub-reinos: Archaeobacteria e Eubacteria.
Protista- eucariontes unicelulares heterótrofos (protozoários) ou unicelulares e multicelulares que não formam tecidos verdadeiros e que são autótrofos (algas).
Fungi- uni ou multicelulares eucariontes heterótrofos que se alimentam por absorção de nutrientes do meio, vamos considerar como fungos alguns grupos flagelados.
Plantae- multicelulares autótrofos, com tecidos verdadeiros.
Animalia- multicelulares heterótrofos que se alimentam por ingestão.
As plantas evoluíram muito provavelmente a partir de algas verdes unicelulares. Fungos e animais surgiram de diferentes grupos de protistas heterótrofos.
Evidências moleculares indicam que os fungos são animais aparentados com os animais do que com as plantas.
Monera- todos os procariontes, divididos em dois sub-reinos: Archaeobacteria e Eubacteria.
Protista- eucariontes unicelulares heterótrofos (protozoários) ou unicelulares e multicelulares que não formam tecidos verdadeiros e que são autótrofos (algas).
Fungi- uni ou multicelulares eucariontes heterótrofos que se alimentam por absorção de nutrientes do meio, vamos considerar como fungos alguns grupos flagelados.
Plantae- multicelulares autótrofos, com tecidos verdadeiros.
Animalia- multicelulares heterótrofos que se alimentam por ingestão.
As plantas evoluíram muito provavelmente a partir de algas verdes unicelulares. Fungos e animais surgiram de diferentes grupos de protistas heterótrofos.
Evidências moleculares indicam que os fungos são animais aparentados com os animais do que com as plantas.