Como sabemos o que e quando aconteceu?
A vida começou há 3.8 bilhões de anos atrás, enquanto que insetos diversificaram 290 milhões de anos atrás mas as linhagens de humanos e de chimpanzés divergiram há somente 5 milhões de anos atrás. Como os cientistas descobriram as datas de eventos evolutivos tão antigos? Aqui estão alguns dos métodos e evidências que cientistas usam para colocar datas nos eventos:
A vida começou há 3.8 bilhões de anos atrás, enquanto que insetos diversificaram 290 milhões de anos atrás mas as linhagens de humanos e de chimpanzés divergiram há somente 5 milhões de anos atrás. Como os cientistas descobriram as datas de eventos evolutivos tão antigos? Aqui estão alguns dos métodos e evidências que cientistas usam para colocar datas nos eventos:
1. Datação radiométrica se baseia no decaimento de meias-vidas dos elementos radioativos para permitir que cientistas consigam datar rochas e materiais diretamente.
A datação radiométrica, também conhecida como datação radioativa, permite que se calcule a idade de objetos antigos, tais como fósseis, múmias, relíquias etc. A datação parte da análise do carbono-14 (C-14) presente em compostos orgânicos. Sabe-se que o C-14 é um isótopo radioativo, mas como ele faz parte de organismos vivos? O C-14 é produzido na atmosfera, as plantas absorvem C-14 através da fotossíntese, e quando o homem e animais ingerem vegetais, levam para dentro de si porcentagens de C-14. Portanto, o C-14 passa a fazer parte da estrutura celular de todos os seres vivos.
A datação radiométrica, também conhecida como datação radioativa, permite que se calcule a idade de objetos antigos, tais como fósseis, múmias, relíquias etc. A datação parte da análise do carbono-14 (C-14) presente em compostos orgânicos. Sabe-se que o C-14 é um isótopo radioativo, mas como ele faz parte de organismos vivos? O C-14 é produzido na atmosfera, as plantas absorvem C-14 através da fotossíntese, e quando o homem e animais ingerem vegetais, levam para dentro de si porcentagens de C-14. Portanto, o C-14 passa a fazer parte da estrutura celular de todos os seres vivos.
2. Estratigrafia fornece uma sequência de eventos dos quais datas relativas podem ser extrapoladas.
Estratigrafia vem do latim stratum e do grego graphia. E é o ramo da Geologia que se dedica ao estudo e interpretação da composição, natureza, génese e distribuição no espaço e no tempo das rochas ou estratos, procurando determinar os seus ambientes, processos de formação, ausências de deposição, fases de erosão, etc. Princípio da Sobreposição – salvo excepções, toda o estrato que está sobreposto a outro é mais recente que ele.
Estratigrafia vem do latim stratum e do grego graphia. E é o ramo da Geologia que se dedica ao estudo e interpretação da composição, natureza, génese e distribuição no espaço e no tempo das rochas ou estratos, procurando determinar os seus ambientes, processos de formação, ausências de deposição, fases de erosão, etc. Princípio da Sobreposição – salvo excepções, toda o estrato que está sobreposto a outro é mais recente que ele.
3. Relógios Moleculares permite que cientistas usem a quantidade de divergências genéticas entre os organismos para extrapolar o tempo para trás e estimar datas.
Ao curso de milhares de anos, mutações podem acumular-se em qualquer determinado trecho de DNA a uma taxa que pode ser estimada com confiança. Por exemplo, o gene que codifica a proteína alfa globina (um componente da hemoglobina) sofre mudanças de base a uma taxa de 0,56 mudanças por par de base por bilhão de anos*. Se essa estimativa é confiável, o gene pode ser usado como um relógio molecular. Quando um trecho de DNA de fato se comporta como relógio molecular, se torna uma ferramenta poderosa para estimar as datas de eventos de separação de linhagens.
Ao curso de milhares de anos, mutações podem acumular-se em qualquer determinado trecho de DNA a uma taxa que pode ser estimada com confiança. Por exemplo, o gene que codifica a proteína alfa globina (um componente da hemoglobina) sofre mudanças de base a uma taxa de 0,56 mudanças por par de base por bilhão de anos*. Se essa estimativa é confiável, o gene pode ser usado como um relógio molecular. Quando um trecho de DNA de fato se comporta como relógio molecular, se torna uma ferramenta poderosa para estimar as datas de eventos de separação de linhagens.